Uma declaração de Peter Drucker que sempre me chamou a atenção que diz, “existem apenas duas funções importantes nos negócios: marketing e inovação – tudo o mais é custo,” mostra que Drucker sempre esteve na frente de seu tempo.
Por um lado o marketing ganhou destaque, mesmo dentro das ciências do management e no mundo das organizações sejam privadas ou públicas. Atualmente a considero uma disciplina consolidada e em evolução consistente.
Por outro lado a função inovação sempre foi tratada dentro de uma perspectiva multidisciplinar, sendo assim várias contribuições foram desenvolvidas de várias fontes e origens. Entre as mais notórias são principalmente as da economia, do managment, das engenharias e a do design. Para variar um pouco, a sua prática sempre mostrou que a multidisciplinaridade dentro das organizações é fundamental para alcançar melhores resultados, esta prática a coloca em destaque no mundo da complexidade. Esta diferença criou uma dispersão dentro do mundo acadêmico gerado por baixa integração. Existem algumas universidades que tentaram e ainda tentam uma abordagem integrada multidisciplinar para o ensino da inovação. As que mais me chamaram a atenção são as propostas criadas pelo MIT e Stanford University. Estas duas possuem abordagens realmente inovadoras desde o final dos anos 90 e que acho a grande sacada para a formação em desenvolvimento de novos produtos. Mesmo assim percebo que este conceito e exemplo não se propagaram amplamente entre as universidades. Quem conhece um pouco de universidade deve entender o difícil que deve ser este trabalho dentro de instituições avesas a iniciativas multidisciplinares.
Também existe o efeito e o fato do próprio desenvolvimento de material científico e didático relacionado à inovação de origem dispersa e com uma retórica que às vezes irrita. Olhando em prateleiras nas livrarias é notório verificar que o tema inovação sofre de pouca expressão comparada a outras disciplinas de igual relevância. Dentro de outra perspectiva parece que a tecnologia, inovação e o empreendedorismo convivem atualmente com uma visibilidade de extrema importância no mundo empresarial atual. Para variar sabemos que sua presença é enorme na maioria das revistas e sites especializados sejam da tecnologia e gestão. A minha percepção é que a maioria dos empresários comenta e declara da relevância e urgência da inovação para suas organizações, porém a prática mostra outra coisa. Também posso dizer pela minha experiência, que quando observo como são estruturadas as organizações vejo que a função inovação basicamente não existe em empresas de médio e pequeno porte. Os sistemas de gestão destas empresas praticamente ignoram esta função seja no planejamento, operações ou mesmo na gestão de mudança.
Por um lado o marketing ganhou destaque, mesmo dentro das ciências do management e no mundo das organizações sejam privadas ou públicas. Atualmente a considero uma disciplina consolidada e em evolução consistente.
Por outro lado a função inovação sempre foi tratada dentro de uma perspectiva multidisciplinar, sendo assim várias contribuições foram desenvolvidas de várias fontes e origens. Entre as mais notórias são principalmente as da economia, do managment, das engenharias e a do design. Para variar um pouco, a sua prática sempre mostrou que a multidisciplinaridade dentro das organizações é fundamental para alcançar melhores resultados, esta prática a coloca em destaque no mundo da complexidade. Esta diferença criou uma dispersão dentro do mundo acadêmico gerado por baixa integração. Existem algumas universidades que tentaram e ainda tentam uma abordagem integrada multidisciplinar para o ensino da inovação. As que mais me chamaram a atenção são as propostas criadas pelo MIT e Stanford University. Estas duas possuem abordagens realmente inovadoras desde o final dos anos 90 e que acho a grande sacada para a formação em desenvolvimento de novos produtos. Mesmo assim percebo que este conceito e exemplo não se propagaram amplamente entre as universidades. Quem conhece um pouco de universidade deve entender o difícil que deve ser este trabalho dentro de instituições avesas a iniciativas multidisciplinares.
Também existe o efeito e o fato do próprio desenvolvimento de material científico e didático relacionado à inovação de origem dispersa e com uma retórica que às vezes irrita. Olhando em prateleiras nas livrarias é notório verificar que o tema inovação sofre de pouca expressão comparada a outras disciplinas de igual relevância. Dentro de outra perspectiva parece que a tecnologia, inovação e o empreendedorismo convivem atualmente com uma visibilidade de extrema importância no mundo empresarial atual. Para variar sabemos que sua presença é enorme na maioria das revistas e sites especializados sejam da tecnologia e gestão. A minha percepção é que a maioria dos empresários comenta e declara da relevância e urgência da inovação para suas organizações, porém a prática mostra outra coisa. Também posso dizer pela minha experiência, que quando observo como são estruturadas as organizações vejo que a função inovação basicamente não existe em empresas de médio e pequeno porte. Os sistemas de gestão destas empresas praticamente ignoram esta função seja no planejamento, operações ou mesmo na gestão de mudança.
Os livros de administração para este tipo de organizações que descrevem como estas devem ser projetadas e implementadas, normalmente não incluem esta função pelo seu relevante papel no quadro como são o marketing, finanças, contabilidade e produção. Na verdade se sabe pouco como tratar o assunto mesmo nas grandes empresas e acredito que a causa é pela nossa perspectiva de tratarmos o assunto de forma marginal, como também pela dispersão criada de baixo alinhamento e pela falta de uma visão integrada multidisciplinar e pelo fato de ser uma atividade de alta complexidade.
A minha esperança é que a inovação evolua mais rapidamente como foi a qualidade nos anos 80, onde os princípios da qualidade total que se destacam pela sua profundidade e que penetraram no pensamento corporativo sério, como são a de orientar a organização ao cliente, a melhoria contínua e a participação de todos. Hoje estes princípios estão presentes no pensamento dos gestores como também um arsenal de ferramentas, técnicas e métodos que são utilizados e são muito claros para as empresas que os utilizam.
Outra esperança é que um dia cheguemos a evoluir no tema inovação e consigamos criar algo realmente coerente e prático com uma configuração mais sistêmica e com tecnologias mais robustas de aplicação, tornando o processo de desenvolvimento de novos produtos/serviços ou mesmo negócio mais previsíveis. Como foi a qualidade que saiu da era da obscuridão conhecida como a qualidade baseada na inspeção para a era do controle da qualidade do processo (on-line) e depois para o controle da qualidade off-line, ou mesmo superar tudo e alcançar o nível conceitual como foi o TQM.
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