segunda-feira, 6 de julho de 2009

Processo A3 da Toyota

Muita coisa tem sido escrito sobre a Toyota Motors Corp.´s e seu sistema de gestão que a consagrou como o gigante da excelência operacional. Quem entra nas instalações de uma fábrica da Toyota pode observar tudo nos mínimos detalhes e será muito difícil identificar algo para melhorar, é realmente um manancial de idéias e inovação de ponta a ponta. Do início ao fim da linha, é impressionante como os paradigmas das linhas de montagem Fordistas foram quebrados.

Na Toyota existe um conjunto coordenado de praticas de gestão que conduzem ao aprendizado organizacional. Um dos mecanismos são os métodos de solução de problemas que geram conhecimento e ajudam as pessoas a fazer o trabalho de como aprender a aprender. A empresa usa uma ferramenta chamada, Processo A3. Onde o nome A3 tem origem no tamanho das folhas A3 (297x420 mm). Seguindo a linha do pensamento gerecial clássico da Getão da Qualidade o PDCA, o famoso MASP junto com o conceito por traz do QC Story, a Toyota traz este formato próprio, junto com sua fama de criar coisas realmente úteis e que podem ser usadas e que dão resultados. A grande questão fica em torno modelo de gestão da Toyota e onde se encaixa o método. Um sistema como poucos há, onde realmente se integram os instrumentos gerenciais e as funções de planejamento, operações e gestão de mudança. Por isso não é bom simplesmente pegar uma ferramenta e mandar usar, é necessário que ela faça parte de um sistema integrado.

Uma página que detalha o método está no Site do Faculdade de Engenheiros da Montana State University. Também o artigo de Pedro A. Salvada é uma boa introdução. Vários livros estão sendo lançados que falam do tema. Entre os principais autores tem o Jeffrey K. Liker, Hirotaka Takeuchi e Matthew E. May.



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