quinta-feira, 29 de agosto de 2013

LEI DE MOORE - Silicon daddy: Moore's Law about to be repealed, but don't blame physics • The Register

Silicon daddy: Moore's Law about to be repealed, but don't blame physics • The Register:

A lei de Moore por muito tempo foi implacável e parece que seus dias estão contados, e pelos especialistas a data seria 2022.  Os grandes saltos de desempenho previstos pela lei de Moore estão chegando ao fim. O pessoal da alta tecnologia de processadores chegou ao nível atômico e se saber que neste ponto a coisa é governada por outras variáveis e fatores. A questão precisa ser superada com uma nova arquitetura.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

TechShop is America's 1st Nationwide Open-Access Public Workshop -- What Do You Want To Make at TechShop?

TechShop is America's 1st Nationwide Open-Access Public Workshop -- What Do You Want To Make at TechShop?:



TechShop um conceito de espaço aberto para inovadores, ideia simples e relevante. Mostra claramente que existe espaço para inovação no hardware. Grandes inovações podem vir do pessoal que gosta mexer nas coisas físicas (hardware). Este é um pequeno exemplo do porque os Estados Unidos ainda é o país da inovação.

A Bloongberg TV fez uma reportagem a respeito.

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The Real Neuroscience of Creativity | Beautiful Minds, Scientific American Blog Network

The Real Neuroscience of Creativity | Beautiful Minds, Scientific American Blog Network:

So yea, you know how the left brain is really realistic, analytical, practical, organized, and logical, and the right brain is so darn creative, passionate, sensual, tasteful, colorful, vivid, and poetic?

“cognition results from the dynamic interactions of distributed brain areas operating in large-scale networks.”

Acontece sempre, os especialistas estavam errados, a criatividade era um pouco mais sistêmica, complexa e humana do que pensávamos. Criatividade é intelectual, memoria (de longo e curto prazo), lógica, analítica, emocional e sensorial, tudo ao mesmo tempo. É tudo interligado em diversas redes no cérebro. Por isto que a afirmativa continua sendo válida, que qualquer mortal pode ser criativo e inovador a sua maneira.  

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Qualidade desde o Projeto

Postei o material abaixo no Slideshare que uso nos cursos de Engenharia da Qualidade. Quem quiser pode baixar os slides nos links do próprio Slideshare.

A Engenharia da Qualidade é uma das armas secretas das empresas que conseguiram implantar no seu DNA a função qualidade. Essencialmente para empresas que evoluem nas suas competências de P&D.
Muitos dirão que agora é Six Sigma (SS), não nos iludamos, o Six Sigma foi desenvolvido pela Motorola mas suas bases estão inteiramente na Engenharia da Qualidade primeiro e é claro as outras partes são contribuição dos avanços na Gestão de Projetos e Gestão da Qualidade. Entendo que o SS propõe uma estrutura e tática de trabalho muito prática e focada no alto desempenho. Os Black Belts e os outros belts são uma grande sacada de como o trabalho em formato de força tarefa na busca da eficiência operacional funciona muito bem para as empresas, que o diga Jack Welch ex-CEO da GE. Quando o culto à eficiência operacional nas camadas táticas caiu e novos padrões na busca da eficiência operacional nascem, onde a sacada agora é projetar as coisas com qualidade desde o seu conceito. A melhoria operacional avança para níveis acima dos programas Six Sigma e questões como Projeto e Design de Sistema Produto, Processo e de Produção de forma integrada se tornam fundamentais na busca da eficiência operacional. Até mesmo questões como modelo de negócios, plataforma e estratégias de inovação dos sistemas operacionais são fundamentais para esta nova estratégia de operar e ser melhor que o concorrente. Mas isto é outro aspecto que podemos tratar em outro post. 
A Engenharia da Qualidade surge das práticas e experiências de empresas japonesas que obtiveram grandes resultados com a utilização intensiva de técnicas estatísticas e a integração e uso a outros métodos na busca incansável da melhoria contínua e  inovação. O grande avanço tecnológico japonês foi sem dúvida alguma e sem nenhuma vergonha ou sentimento de culpa com o uso da engenharia reversa e para tal a Engenharia da Qualidade foi a abordagem técnica chave. 
Historicamente Walter A. Shewhart e Genichi Taguchi são os pais da Engenharia da Qualidade. Pelas minhas pesquisas Taguchi foi muito mais ousado na sua contribuição e trouxe novas formas de ver o controle da qualidade. On-line and Off-line Quality Control é como Taguchi batiza as duas práticas do controle da distinguindo o que acontece no gemba e o que acontece nos laboratórios de projeto e outras fases de adição de valor. Resumindo o CQ deve cobrir todas as etapas desde o conceito, desenvolvimento, lançamento, produção (on-line), vendas, entrega, uso e descarte do produto, criando uma nova perspectiva na busca de uma qualidade assegurada. Para Taguchi a qualidade deve trazer a mínima perda para a sociedade. Para Taguchi a qualidade deveria ser quantificada pela mínima perda pago pela sociedade. Ou seja quando o produto foi projetado para ter um desempenho de 50 unidades e este é produzido com 49,99 de unidades de desempenho a diferença representa uma perda. Taguchi desenvolveu a Função de Perda onde a qualidade poderia ser quantificada em unidades monetárias de perda. Uma linguagem com melhor sintonia para o que a gerencia espera como indicador da qualidade não acham?.
Por outro lado também no mundo da Engenharia da Qualidade outros dois instrumentos muito importantes para projetar produtos e processos com maior confiabilidade é o FMEA e FTA. Instrumento que nasce na indústria aeroespacial que utilizava o mais sofisticado e moderno no âmbito da engenharia da confiabilidade e que os japoneses descobriram e decidiram que seria útil e importante seu uso na industria de transformação japonesa. Todos sabemos qual foi o resultado disto, os japoneses conseguiram quebrar todos os paradigmas de garantia da qualidade praticados nos anos 80 e 90. Era impressionante como a Honda entrou com o sedã Accord no mercado americano onde a prática de garantia era de menos de um 1 ano para 3x isto. Vocês devem lembrar as TVs japonesas de marca Sony ou Mitsubishi quebrar todas as regras do jogo com garantias de anos a perder de vista que a concorrência não conseguia imitar. A estratégia japonesa era pegar no ponto fraco, a baixa expectativa dos clientes ocidentais e criar um novo nível de expectativa nos clientes, cumprindo com ela era ganho seguro.
Sei que estou simplificando muito a história, faz parte do jogo dos blogueiros, me perdoem os habituados a uma história com detalhes e referências.