terça-feira, 29 de março de 2011

Governo quer elevar investimento em inovação a R$ 37 bilhões - Economia - iG

Governo quer elevar investimento em inovação a R$ 37 bilhões - Economia - iG

Amazon Introduces Online Music-Streaming Service Ahead of Google, Apple - Bloomberg

Amazon Introduces Online Music-Streaming Service Ahead of Google, Apple - Bloomberg
O Napster com apoio da banda larga e o invento de arquivos mp3, gerou um terremoto na indústria da música. Após a paralisia gerada pelo fora da lei Napster, Apple criou o iPod + iTune que gerou outro sismo que mudou o jogo, porém criando e capturando valor real em toda a indústria da música. Agora a Amazon se adianta a todos, principalmente a frente da Apple e Google, lança um modelo de comércio de música baseado em CLOUD puro. Somente o tempo dirá. Pelo visto o caminho aponta que o futuro está em mobilidade, encolher os aplicativos e os dados na cloud.

Temporada de caça a cientistas - vida - Estadao.com.br

Temporada de caça a cientistas - vida - Estadao.com.br

Sal Khan: Um inovador do mais alto nível

Ontem estive pesquisando um pouco mais do impressionante trabalho de Sal Khan. Pelo que encontrei na rede muito tem sido dito sobre Khan e percebo que agora está entre os inovadores tipicamente disruptivos dos velhos modelos de educação. Centrar a educação no aluno é o objetivo da inovação na educação do século XXI. Clayton Christensen em seu livro Distuptive Class aponta que este tipo de inovação surgiria criando novos contextos e questionamentos ao mesmo tempo.
Khan com baixo investimento usando um canal gratuito (youtube.com), colocou no ar mais de 1800 lições de matemática, física, biologia e economia e alcançou uma audiência aprendiz de 24 milhões. A pouco tempo criou o KHANADADEMY e acredito é uma das grandes contribuições de inovação democratica e ao mesmo tempo disruptiva. Até Bill Gates e seu filho adoraram as aulas de Sal.

Pessoal algumas idéias para acelerar o processo e criar versões do modelo Khan em português e español ??. As redes sociais de entusiastas em educação podem ser a solução e criar um cluster de criatividade para educação, livre e aberta. Idéias !??



segunda-feira, 28 de março de 2011

Governo quer elevar investimento em inovação

Governo quer elevar investimento em inovação
Gastos com pesquisa e desenvolvimento devem aumentar em torno de R$ 37 bilhões

quinta-feira, 24 de março de 2011

Engineering vs. Liberal Arts: Who’s Right—Bill or Steve?

Engineering vs. Liberal Arts: Who’s Right—Bill or Steve?
Importante para acrescentar uma perspectiva particular dos inovadores e que acredito pode muito bem contribuir nas políticas públicas sejam para os sistemas de educação, tecnologia - inovação e emprego e para como enxergamos a gestão do conhecimento e inovação.

quarta-feira, 16 de março de 2011

As Ondas Schumpeterianas em ação, agora são as livrarias


A entrada em processo de falência da mega cadeia de livrarias BORDERS está dado o que falar, as notícias não são boas para quem vende livros na forma tradicional. É um sinal explícito de uma onda de mudanças energizadas pelas inovações e algumas delas são disruptivas. A comércio on-line e o livro eletrônico são reconhecidos como os atores principais do filme Digital Killer II, que parecem ter o mesmo enredo da história das câmeras fotográficas de filme e químicos.


O livro como o conhecemos surge em função de um conjunto de necessidades e evoluções sistemáticas de propostas, conceitos e modelos até chegar ao design dominante como mostra imagem acima. O volume de páginas agrupadas foi concebido na idade média e foi melhorado até que uma inovação radical orientada ao processo mudou substancialmente o produtividade e sua produção em massa. O invento radical foi a imprensa de Gutenberg que deu início a um seqüencia de grandes realizações que originou o poderoso setor editorial. O livro é um produto com o melhor que a tecnologia poderia proporcionar e uma invenção social de valor incalculável que proporcionou enormes benefícios para a humanidade. O livro se tornou em um dos maravilhosos instrumentos de transmissão e manutenção da informação e conhecimento que conhecemos. Em paralelo a isto a presença do livro em nossas vidas moldaram uma cultura de uso e deram forma a uma dependência, dando origem a uma ligação antropológica com o design (forma e função) do livro. O seu consumo fez criar raízes fortes em nossas culturas de aprendizado, relações e entretenimento por meio da leitura.

Nos anos de 1970 é o caso do Projeto Gutenberg, iniciativas de aproximação do mundo digital dos bytes e dos livros físicos, deram origem ao livro eletrônico. Lembro nos anos de 1990 no início da internet e dos primeiros resultados impressionantes nos laboratórios do MIT procurando dominar a tecnologia do e-Ink. Hoje esta tecnologia está plenamente em uso em produtos como o Kindle da Amazon e Sony Reader e o Kobo e-reader e de muitos outros fabricantes. No obstante o mundo da tecnologia e principalmente os poderosos do Silicon Valley não ficam parados contemplando o que vai acontecer, enxergaram longe e assim veio junto o aprimoramento da proposta dos tablets com todo um pacote de aprimoramento de tecnologias existentes porem inovando radicalmente como nas telas LCD e LED, baterias de alta performance e uma configuração e design matador capitaneada pela Apple que traz uma nova forma de interagir, ler, pesquisar, relacionar-se. O iPad da Apple se torna rapidamente o design dominante, como também concebe um ecosistema para mais inovações. O seu conceito está realmente afetando o processo criativo de empresas e empreendedores. Por exemplo eu particularmente vejo que o design do iPad se integra e se adéqua bem melhor ao que muitos esperavam um candidato à altura para suceder o design do velho PC mesmo os notebooks e netbooks. As nossas novas formas de ver o trabalho, o nosso cotidiano, relações em rede social se combinam melhor ao novo conceito e se encaixa às tarefas que as pessoas desejam realizar.

O sinal Schumpeteriano de destruição criativa é esplícito com a quebra da mega cadeia BORDERS com mais de U$ 500 milhões em dívidas e possível fechamento de grande parte de suas 674 lojas somente nos Estados Unidos. Mostrando o poder de destruição das inovações, que neste caso atacou impiedosamente a estrutura de custos e o fluxo de receitas do negócio em agonia. A Borders como qualquer líder de mercado quando enfrenta este tipo de situação monta barreiras de resistência no mundo legal na busca por saídas, primeiramente como premeditado veio a negação alegando que o problema foi provocado pela crise financeira americana, que na realidade somente acelerou o processo gerado pelas inovações no entorno. Barnes and Noble da mesma maneira buscou seguir o líder apostou alto combatendo usando uma a internet como mais um canal, enquanto que o problema central está no modelo de negócio onde Amazon.com é realmente o rei do pedaço. A teoria prevê este comportamento e os efeito da destruição criativa é implacável e como aconteceu com outros negócios titulares que foram conduzidos gradualmente à obsolescência de seus modelos de negócio em função das inovações que gradualmente melhoraram em desempenho e superam muitas vezes os líderes titulares que em alguns casos fazem o que deve ser feito. Mas em outros casos dormem no ponto porque acreditam que amanhã será igual do que hoje.


Na realidade alguns consultores e acadêmicos tem dado o alerta desde no final dos anos 1990. Foster e Kaplan (Destruição Criativa), como também Christensen e associados (Inovação Disruptiva), estão entre os autores que comprovaram os padrões e desenvolveram modelos para entender o dilema. Os autores usando fatos e dados por pesquisa bastante convincentes demonstram que é necessários tomar cuidado e assumir iniciativas na hora certa. Mesmo assim ainda vemos alguns líderes titulares sucumbir aos efeitos das inovações. Por isso para que não digam que não avisei este posto com um sinal inquestionável é uma chamada para os outros começar a fazer o dever de casa. Mesmo assim, não se iludam veremos isso acontecer com nossas livrarias no país daqui a um tempo, é uma pena, mas que vai acontecer vai.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Saúde para todos exige inovação radical

Sou consciente que o problema da saúde pública é gigantesco e terrivelmente complexo. Mas algumas coisas precisam mudar para que a saúde da população melhore. Quando os médicos me diagnosticaram que tinha diabetes a primeira coisa que recomendaram é uma mudança radical na alimentação. Todo diabético sabe que as comidas saudáveis são a melhor opção para manter-se fora dos indicadores perigosos de açucar no sangue como também de colesterol. É normal ver nas receitas de médicos recomendar novos padrões de alimentação, acredito que é a recomendação que todo médico consciente deve fazer, fora dos remédios focados em recuperar normalidade e de controle. Sabemos que temos problemas sérios de saúde epidemiológicos provocados pela péssima alimentação da população. Você percebe claramente isto quando entra no supermercado ou hipermercados das massas e procura alimentação saudável. Ao analisar prateleiras se nota que a cadeia de valor de alimentos das massas não está orientada para este fim de levar o nosso corpo ser saudável. Os alimentos "saudáveis" criados e produzidos dentro do conceito de um mercado restrito "diferenciado" não fazem parte do cardápio das massas, não fazem parte da cultura alimentar do povo. O posicionamento destes alimentos são basicamente orientados a clientes doentes que precisam comer isto que ninguém quer e que para isso deve pagar mais caro por eles visto que é melhor comer isto do que tomar remédio.
Nos Estados Unidos uma cadeia de varejo de alimentos a Whole Foods Market está fazendo sucesso em oferecer somente alimentos saudáveis, mais ainda assim não é um estabelecimento das massas. Precisamos de uma inovação radical neste ponto. Primeiramente enxergo esta questão como uma questão de saúde pública e por isso precisa de decisões pesadas de políticas públicas. Campanhas de conscientização que uma boa alimentação é positivo para melhorar a saúde não é mais suficiente para criar valor social e de melhoria da saúde. A questão é mexer com o sistema e toda a cadeia. Precisamos algo que mude a cadeia de criação, desenvolvimento, produção e distribuição dos alimentos para as massas. Inovação nos sistemas de produção de alimentos em todas as dimensões da cadeia, chegando assim alimentos mais saudáveis com preços adequados na boca das massas. Acredito muito que alimento pode ser gostoso, agradável, fácil de fazer e mesmo assim saudável. Também sei que isto não é um trabalho de um dia para outro, mas precisa começar pela alimentação. Criar cadeias produtivas de alimentação saudáveis e de alta produtividade não é uma coisa simples é claro, mas o sistema de saúde atual baseado em édicos, tecnologias (aparatos e remédios) e hospitais e repleto de interessados em ganhar dinheiro com o status quo requer mudança radical, exigindo dos líderes responsáveis uma visão ampla, sistêmica e de longo prazo, envolvendo os homens mais inteligentes e brilhantes com os que se possa contar.
Os sistemas de saúde pública famosos como o do Canadá e de alguns países europeus mostram que é possível ter saúde pública boa e universal dentro de um conceito do bem comum e funciona, mesmo assim é caro (não podemos nos enganar com o slogan de saúde gratuita, todos são sistemas baseados em tributos) e na maioria voltado a médicos, tecnologias (aparatos e remédios) e hospitais. Saúde baseada em alimentação deve ser uma bandeira de governo (amplo e desdobrada dentro e entre as instituições e as camadas do estado) e ao mesmo tempo é uma tremenda de uma oportunidade econômica de mudar o quadro da saúde da população.