A explosão da informação, a proliferação das oportunidades, compressão do tempo e as descontinuidades criadas pelas tecnologias geram um novo quadro e dinâmica na produção de novas alternativas na solução das insatisfações na sociedade por meio de novos produtos, serviços ou mesmo novos modelos de negócio, no intuito de criar ou capturar valor.
De forma crescente, novas propostas de valor nascem dia a dia e é o que acontece com o mercado de produtos de consumo que se mostra um bom exemplo para ver a realidade do problema no quadro e a dinâmica que enfrentamos no mundo competitivo atual. Mais de 32.000 novos produtos de consumo são introduzidos anualmente no mercado. No início dos anos 90 eram um pouco mais de 15. 000 novos produtos que entravam nas prateleiras do varejo. A maioria destes produtos não sobrevive. Estima-se que a taxa de mortalidade de novos produtos fique na faixa entre 93 a 96%. Em outras palavras, somente entre 4 e 7 por cento dos produtos de consumo introduzidos em 2007 sobreviverá até 2009.
Fonte: Productscan
Mesmo que esta estatística venha da realidade da Wal-Mart é útil para entender a situação que se enfrenta. Esta baixa taxa de sucesso de novos produtos é muito cara para as empresas, que gastam bilhões cada ano em propaganda e promoção em produtos que o único que fazem é comer dinheiro.
Também sai muito caro para os varejistas, como os supermercados e cadeias de desconto, que sabem que muitas das novas ofertas não venderão.
Muito se escreveu sobre as causas da baixa taxa de sucesso de novos produtos no mercado, porém o que devemos verificar também o que está sendo feito hoje. Por um lado se sabe que existem empresas com excelente desempenho no lançamento de novos produtos (por exemplo P&G) e outras são verdadeiras amadoras no campo de batalha e que parece são a maioria. Acredito que o grande causador é a falta de competência no desenvolvimento criado pela própria falta de capacitação das equipes de desenvolvimento. Quando os japoneses criaram os seus sistemas de garantia baseados no QFD e outras ferramentas muito presentes em empresas engenharia como aeroespacial e armamento onde práticas como o Design Review, Design for Reliability (FMEA e FTA) eram coisas essenciais nos anos 70 e obrigatórios nos anos 90. Os japoneses mesmo com todo esse arcenal tinha uma estratégia de lançar e apostar para ver, agora imaginem aqueles que não usam nem o fundamental do armamento. Outras técnicas foram sendo adicionadas, o que não falta são siglas de métodos e ferramentas para apoiar a equipe de desenvolvimento de novos produtos (DNP). Também as propostas de ver o processo de DNP como um funil de Clarck e Wheelright, como também o Stage-Gate de Cooper, foram as contribuições para não fazer besteiras no DNP e aumentar a taxa de sucesso de novos produtos. Os dados mostram que se passaram mais de 15 anos e nada melhorou, pelo menos no campo do DNP de consumo. Somente a ousadia se manteve e um aumento na produção no DNP.
Algo está errado, o desperdiço é enorme ! É necessário fazer alguma coisa com relação a metodologia e o processo e torná-lo mais acessível para as massas de organizações que procura sobreviver. Estamos sabendo que existem pesquisas (desde 1970) que mostram várias causas, porém o que foi proposto e o resultado mostra que não foi suficiente.
Recebi uma informação muito legal da parte de Leila C. Violin Fagundes atuante no tema inovação.
"Vem aí mais um evento internacional de peso para Santa Catarina. Florianópolis vai sediar, de 26 a 30 de outubro, o 3º Fórum Global de Inovação e Empreendedorismo, promovido pelo Banco Mundial. Simultaneamente, será realizado o 19º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras. O anúncio dos dois eventos foi realizado hoje, na Casa D'Agronômica, após a sanção da Lei da Inovação do Estado, pelo governador Luiz Henrique, com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.
Os dois eventos atrairão cerca de mil participantes de 70 países, informou o presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Guilherme Ary Plonski."
Em 2003 foi a primeira vez que descobri a proposta de carros movidos a ar comprimido e achei fantástico. Naquela época a proposta viabilizada foi para pequenos carros de carga. O que me agrada da idéia dos veículos movidos a ar comprimido é a possibilidade de um combustível abundante e extremamente barato e que é claro com uma proposta de valor de sustentabilidade superior, como também a possibilidade de mudar o conceito da indústria de transporte. Quebrar com a indústria do petróleo e combustíveis baseados no que normalmente conhecemos como comida é uma agradável notícia. Sabemos que, se continuarmos com a idéia de considerar os bioconbustíveis como substitutos do petróleo, tem chances de dar muito errado, principalmente nas economias de livre mercado. Nossos filhos e netos irão pagar a conta disso. Entendo que o Brasil tem um futuro brilhante com a bioenergia, porém as inovações disruptivas têm comportamento de ondas destruidoras criativas. Também sejamos conscientes, a economia do transporte não poderá somente depender de automóveis movidos a biocombustíveis sem afetar o sistema global de produção de alimentos. Deu errado com coisas menos complexas como é o petróleo.
O modelo de negócio proposto pela MDI possibilita uma nova configuração na forma de produzir e distribuir os carros e que poderá melhorar com o tempo. Como sabemos a inovação disruptiva impacta o setor de forma implacável pela sua melhoria gradual, seja por inovações radical e incremental. A India está em pleno processo de difusão da inovação. O Brasil está na lista dos próximos a produzir este tipo de automóvel (veja).
Fala-se muito sobre sistemas de gestão, mas como projetar e implementar um sistema de gestão? Quero escrever um pouco sobre as bases para projetar um sistema de gestão.
Um sistema de gestão é o resultado de uma atividade de projeto ou design. Este deve ser definido em objetivos e projetado, utilizando dois conjuntos de componentes que conformam o sistema de gestão. O primeiro conjunto é constituído pelas funções do sistema:
Planejamento
Operações
Gerenciamento de mudança
O segundo conjunto são os instrumentos. Este é formado pelas disciplinas, métodos ou ferramentas de gestão. Em princípio esta é a chave e desafio do projetista do sistema, que alias os gestores são os próprios projetistas. Como exemplos de instrumentos têm a Curva-S, Pesquisa de Mercado baseado em Tarefas, Dinâmica de Sistemas, Modelos de Inovação, Teorias da Inovação, Projeto enxuto ou lean, Teoria das Restrições (TOC), Modelo Kano, QFD, DOE, FMEA, Conjoint Analysis, etc.
O projeto do sistema requer entendimento dos propósitos dos instrumentos e as suas interfaces e encaixe (fit). Não é uma tarefa simples, esta requer conhecimento, processos de aprendizado pela experimentação e uma visão sistêmica de causa e efeito de cada instrumento. Posso dizer que este é um requisito obrigatório do projetista. Um dos objetivos do projetista do sistema de gestão é alcançar a integridade do sistema. Uma boa maneira de estender este princípio é observando produtos como um automóvel que se destaca pelo seu design e integridade de cada parte na sua função e forma, a exemplo temos abaixo esta tremenda Bugatti Veyron, acho um bom exemplo de integridade:
O livro de Lee, Shiba e Wood ampliará o entendimento do assunto sistema e integridade, sem dúvida.
As três funções elementares do sistema criam um espaço onde o projetista e os temas de gestão devem criar integração entre função, tema de gestão e instrumento de gestão. Um exemplo de tema de gestão é a liderança para inovação. No modelo espacial teremos um vetor que deve dar resposta à liderança no planejamento, liderança nas operações e liderança na gestão de mudança. Para cada vetor deveremos ter um conjunto de instrumentos que darão capacidade executiva aos gestores e preenchem e capacitam o sistema a dar resposta e desempenho pretendido.
Umair Haque apresenta um novo ponto de vista interessante de como os EUA está agindo com relação a Inovação.
Innovation, today, is the most vital and impor — brrrring!!!! We interrupt this hackneyed old cliche to bring you an announcement.
Here's a different suggestion for how — and how not — to innovate.
Boardrooms today have an insatiable appetite for innovation. Yet, few can get it right once in a blue moon, let alone master it. Why the disconnect?
Most innovation, well, isn't: it is "unnovation," or innovation that fails to create authentic, meaningful value. The biggest stumbling block to innovation is unnovation: most companies are too busy unnovating to ever learn how to truly innovate.
In the race to innovate, most organizations forget a simple but fundamental economic truth. A new process, product, service, business design, or strategy can only be described as an innovation if it results in (or is the result of) authentic, durable economic gains.
Unfortunately, much of what our economy produces today isn't innovative — it's unnovative. The evidence is hard to dispute: we merely need to note how deep the global decline is, how consistently 20th Century business fails to do stuff that matters — or just how many industries are caught simultaneously in deep crisis.
Here are some examples of unnovation.
The Hummer was a product unnovation, which destroyed value for both society and Detroit.
CDOs were a financial unnovation, that crippled the financial system, and have cost everyone hundreds of billions.
Integrating into auto finance was a business design unnovation for Detroit — one which diluted and sapped the incentives to make authentically innovative cars.
Hedge funds are (probably) a management unnovation. Industry structure, fee structure, and well, the giant financial meltdown of 2009 all suggest that hedge funds create little value, and are simply capturing it instead.
Windows was, many years ago, an innovation. Today, it's an especially toxic unnovation — one which is actively stifling the development of an operating system that's not the software equivalent of an Edsel.
Those are different facets of the zombieconomy. What do they suggest?
Innovation today demands more substance, and less hype. A bigger SUV with even worse mileage or a razor with yet another blade are only innovative if wearing my socks inside out is too. All three create roughly the same amount of economic value. The unnovation explosion says: It's time to be much more circumspect and demanding of what innovation is — and isn't.
To rediscover the art of innovation, you've got to kick the unnovation habit first.
So here's my challenge: are you innovating — or unnovating? How many of your new products, services, or businesses are authentic innovations — and how many are unnovations?
I have a feeling you'll be surprised by the answer — fire away in the comments and let us know your answer.
O crescimento e ampliação da indústria de mídias e tecnologia da informação e a boa produtividade de inovações destes setores, possibilitaram o surgimento de um número razoável de novas tecnologias educacionais ano a ano. Mesmo com o PC e a internet melhorando em desempenho de forma consistente, os resultados alcançados até hoje mostram que a tecnologia não deve ser entendida como a panacéia para os desafios enfrentados na educação. É sabido que inovações como o ensino a distância e o famoso e-learning são os campos de principal interesse por parte das instituições educacionais do mundo e mesmo dos que definem políticas públicas. Esta redefine muita coisa no sistema de ensino que conhecemos. Estas inovações tecnológicas andam junto com o novo pensar de como as crianças, jovens e adultos aprendem e são ensinados. O foco sempre será manter ou melhorar a qualidade sem esquecer a produtividade é claro. Um fato e um sinal das mudanças com as janelas das oportunidades descancaradas é uma nova legislação:
"Uma nova legislação educacional em SP, publicada na sexta-feira, permitirá que escolas de ensino médio do Estado ofereceram até 20% da carga horária na modalidade a distância. A deliberação foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação e homologada pela titular da área do governo José Serra (PSDB), Maria Helena Guimarães de Castro.
A alternativa pode ser utilizada tanto por escolas particulares quanto estaduais. Para a rede privada, cabe a cada colégio a decisão; para a pública, depende de uma determinação da Secretaria da Educação.
A legislação determina que as escolas ofereçam, ao menos, 800 horas letivas ao ano. Pela deliberação do conselho, até 160 horas poderão ser feitas pelos alunos a distância.
A intenção, afirma o órgão, é "chamar a atenção para uma metodologia que pode e deve ser estimulada para promover a melhor aprendizagem"
A Secretaria da Educação informou que a atual gestão não pretende implementar a mudança na sua rede. Já o Sieeesp (sindicato das escolas particulares do Estado) disse que ainda analisará o dispositivo.
Para o presidente da Câmara Básica do Conselho Nacional de Educação, Cesar Callegari, "o ensino a distância não é necessariamente ruim, mas a norma abre a chance de escolas buscarem só corte de custos, em detrimento da qualidade."
Fonte: Folha de SP
Tecnologia feita para durar
Uma curiosidade necessária a considerar é o fato que o quadro negro, giz e o apagador, presentes na maioria das salas de aula do planeta, são de fato os en artefatos tecnológicos sobreviventes presentes na maioria das salas de aula do planeta. A origem do quadro negro é uma invenção com um passado aproximado de 3.000 a 40.000 a.C. e que recebeu algumas melhorias sustentadoras. Considero as obras rupestres descobertas em cavernas os primeiros quedros negros da história da humanidade. Por um lado são manifestações artisiticas e por outro um invento originou esta tecnologia educacional com uma curva-S de milhares de anos. Por isso podemos considerar que são meios de comunicação e também instrumentos de ensino aprendizado o melhor o quadro negro de nossos ancestrais. Simplificando, conseguimos melhorar o conceito inventando o giz e o apagador, gerando uma grande inovação e pelo que parece, de difícil substituição.
O substituto do quadro negro
Melhorias importantes sustentadoras como os quadros brancos e canetas coloridas surgiram nos anos 80. No final dos 90 surgem os primeiros quadros brancos interativos (interactive whiteboard) que atualmente estão ganhando fama de forma gradual. Estamos no meio de uma batalha de inovações de quadros interativos. Cada empresa que surge com novas alternativas para criar enriquecimento e versatilidade e novos conceitos de apresentação de conteúdo usando texto, imagem, som e vídeo. Mesmo com poucas pesquisas que mostre se existe uma melhoria no desempenho com o uso desta tecnologia é uma alternativa que mostra ser promissora e evolui de forma gradual com a esperança do surgimento do “design dominante” e a diminuição dos custos, potencializando a substituição do velho quadro negro. Entre 2005 e 2007 novas tecnologias emergiram e pelo que parece o design dominante está prestes a surgir. Entre as mais promissoras estão nas mãos criativas de Jeff Han, dono da Perspective Pixel, é o jovem gênio que criou uma das tecnologias mais promissoras para telas multitoque. Outras propostas competem como as tecnologias multitoque do iPhone da Apple, o Surface da Microsoft, a SmartBoard da Smart Technologies, eBean e Promethean entre muitos outros.
Fora estes concorrentes brigando pelo share dos mercados mais exigentes emerge o wiimote whiteboard, dentro da linha teórica de inovação disruptiva. Criado e disseminado pela web como uma inovação de desenvolvimento de código e design aberto liderado pelo Professor John Chang Leeda Carnegie Mellon University.A base desta inovação tecnológica é a câmera infravermelha de alta definição embutida no controle remoto de um dos mais populares vídeo games da atualidade o Wii (da Nintendo). Juntos o wiimote e um software de código aberto possibilita a interface via Bluetooth com o PC e o Sistema Operacional (Windows, Machindosh e Linux) criando um quadro interativo. O sistema quando montado seguindo as instruções, chega a custar menos de U$ 60,00. A diferença é espantosa, comparando com equipamentos tradicionais de quadros interativos que chegam a custar normalmente entre U$ 2.500,00 a U$ 10.000.
Feedback e Interatividade em Sala de Aula
É claro que uma interface mais dinâmica e versátil ajuda o professor na hora de apresentar os conteúdos em sala de aula com muito maior eficiência que um quadro negro normal. Porém fica o questionamento, como o professor com limitações de tempo e uma turma cada vez maior, sabe se o pessoal está aprendendo sem precisar esperar dias para realizar uma avaliação? Todo mundo sabe também que o processo aleatório de pedir para levantar a mão e assim escolher um ou no máximo dois alunos para responder não é a forma eficaz para avaliar se os alunos aprenderam ou compreenderam um determinado conceito. Existe uma tecnologia que realiza esta tarefa de forma mais eficiente, permitindo vários tipos de questões (múltiplaescolha, enquêtes, votação, etc), obter um feedback de toda a turma (100%) em tempo real e ao mesmo tempo os alunos podem visualizar o resultado das respostas na forma de gráficos. Esta inovação tecnológica são os Sistemas de Resposta de Audiências ou Pessoal ou de Sala de Aula (da sigla em inglês PRS ou ARS) ou simplesmente os Clickers.
Os clickers se assemelham muito ao controle remoto da uma TV. Este se comunica com o computador por meio um receptor que capta os sinais de cada controle quando o aluno aperta um dos botões do teclado de opções, dando sua resposta individualmente. Esta tecnologia tem mais de três décadas no mercado, essencialmente sendo utilizado em conferencias, no setor educacional, pesquisa de mercado e entretenimento (quem vê Faustão ou Silvio Santos deve ter visto eles em ação) ou melhor veja o vídeo abaixo de uma reportagem na Universidade Duke.
A sua origem conceitual nasce nas agencias de defesa americana e migra para a universidade pelos departamentos de TI. Logo depois se amplia e se populariza por outros departamentos, principalmente os de física e matemática. O foco de uso se centralizou em turmas grandes de graduação com mais de 200 a 300 alunos. Evoluiu de uma tecnologia baseada via cabo para uma mais amigável e sem fio (a tecnologia de rádio freqüência), porém na época muito cara. Continuando a melhorar o avanço foi significativo por meio de uma tecnologia mais simples e menos custosa, a infravermelha que viabilizou seu uso em maior escala. Nos últimos quatro anos a tecnologia de rádio freqüência volta custando menos e com melhor desempenho que a opção infravermelha. O surgimento de produtos como os projetores multimídia e as interfaces gráficas como o Widows e softwares de apresentação, possibilitaram a aderência crescente da tecnologia por professores em universidades e escolas. Hoje a grande maioria das principais universidades americanas usa a tecnologia nos seus departamentos e não somente em grandes turmas como no início dos anos 2000. Pesquisas e testes em outros países se tornaram rotina após 2002, tais como Inglaterra, Taiwan, Honk Kong, etc.
Professor Eric Mazur do Departamento de Física Aplicada da Universidade de Harvard, através de sua pesquisa e desenvolvimento criou uma nova abordagem pedagógica denominada instrução em pares (Peer Instruction) facilitados pelo uso dos Clickers (sendo hoje utilizado em várias plataformas). Esta proposta mostra o grande potencial da tecnologia de feedback contínuo com a turma, preenchendo a lacuna da interatividade necessária entre professor e alunos. As experiências mostram que é possível centralizar o ensino no aluno em grandes turmas e que os clickers é a inovação tecnológica para a educação que ajuda na melhoria da qualidade como também no aumento dos níveis de produtividade (número de alunos/professor). Poder ensinar turmas de 200 a 300 alunos em níveis semelhantes a turmas normais de 40 a 50 alunos, mostra o salto de produtividade pela adição real de valor. As melhorias de desempenho no aprendizado apresentadas em várias pesquisas alcançam níveis de 30 a 45% nos indicadores. Os índices de satisfação por parte de alunos e professores são acima de 80%. Os resultados de muitas pesquisas mostram ser uma das tecnologias promissoras para a educação neste início do século. Os custos podem ser reduzidos de forma significativa quando pensarmos nos aspectos de escala e curva de aprendizado. A maioria das universidades americanas resolveu o modelo de negócio, considerando o uso dos controles como material didático obrigatório em sala de aula, como é o caso dos livros, cadernos e canetas. As universidades estaduais o usam também como material didático e é disponibilizado aos alunos como empréstimo nas bibliotecas no campus.
Uma opção web e telefone celular como clicker se apresenta como real ameaça e inovação disruptiva e um substituto quase certo (Polleverywhere). Isto deve trazer novas perspectivas nos modelos de negócio possíveis e tecnologias das mais variadas. Vejo por enquanto uma questão gradual que deve ser administrada para quem está no jogo, este é sim um alvo móvel.
Esta tecnologia não deve ser considerada uma moda, senão pelos resultados significativos alcançados de melhoria e pela aprovação dos usuários deve ser avaliada a sua viabilidade e implantação de forma mais consistente. Os argumentos de que isso é coisa de americano ou que é somente para primeiro mundo não é mais desculpa para não agir.
Novas tecnologias surgem e novos paradigmas são quebrados, tal como está acontecendo com as propostas do ensino a distância e os novos modelos pedagógicos sendo implementados e novas propostas do uso da web como são os Learning Journal e a educação baseada em projetos (ver site da Edutopia e as experiências na HTH um modelo de escola do futuro).